No outro dia, na Sic Notícias discutia-se o orçamento de estado, onde 2 antigos ministros faziam parte da mesa de debate.
A dada altura um deles explica, na minha opinião, muito bem o porquê da nossa política estar onde está.
Antigamente os políticos eram nomeados pelo mérito que tiveram no mercado de trabalho, ninguém chegava a ministro apenas por ter um diploma universitário. Era preciso mostrar trabalho.
Com a formação das “Jotas” (juventudes partidárias), passou a haver uma série de indivíduos que ingressavam nelas e, a partir daí, cresciam na vida política sem nunca ter sido preciso mostrar mérito para isso. Um diploma Universitário vale o que vale, revela conhecimento e dedicação em busca dele?, revela, mas o conhecimento não basta, é preciso ter a capacidade de aplica-lo, e os “jotas” nunca tiveram que mostrar essa capacidade, muitos deles nem nunca chegaram a exercer na área em que se licenciaram, outros mal o exerceram e sem mostrar qualquer genialidade durante esse tempo.
Quando se tem de representar uma nação, quando se tem a vida de tantas pessoas na mão, é preciso saber aplicar o conhecimento que se tem, é preciso ter capacidades extraordinárias, e não apenas uma licenciatura qualquer...
Não estou a falar do primeiro ministro em particular, estou a falar de muitos políticos que estão sentados na nossa assembleia.
Pergunto, quantos a população conhece da vida deles antes da política?
O que fizeram na vida que lhes deu mérito para representarem a nação?
A Rosa Mota pelo menos lutou para lá chegar....
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
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