Deixo vos hoje, como regresso, uma lírica minha que talvez a vós não diga nada, mas a mim diz muito...
Retrato de rosto triste
"Ouço passos numa direcção que não me estava destinado
a vida dá muito pouco por tudo que me tem tirado,
das-me momentos de confiança parece que ninguém me pára
para depois me dares chapadas bem no meio da minha cara...
dás-me força de guerreiro para ter vontade de lutar
depois fazes me sentir vagabundo sem objectivo para continuar...
dás me momentos de glória em que triunfo como um rei
para depois levares de assalto tudo aquilo que conquistei...
faz me sentir como se fosse um privílegiado
a vida dá muito pouco por tudo que me tem tirado,
das-me momentos de confiança parece que ninguém me pára
para depois me dares chapadas bem no meio da minha cara...
dás-me força de guerreiro para ter vontade de lutar
depois fazes me sentir vagabundo sem objectivo para continuar...
dás me momentos de glória em que triunfo como um rei
para depois levares de assalto tudo aquilo que conquistei...
faz me sentir como se fosse um privílegiado
mas é um rosto triste escondido num camuflado..
dás-me sentimentos e fazes me amar loucamente
dás-me sentimentos e fazes me amar loucamente
depois dás me a separação e todo o seu sofrimento...
e dizes me ao ouvido...
e dizes me ao ouvido...
"tu não és especial...
no inicio de tudo já te desenhei o final
o mundo que tu habitas nem esse é real,
sou mais forte que tu e comigo ninguém se meta
tu és apenas areia que vive na minha ampulheta.."
no inicio de tudo já te desenhei o final
o mundo que tu habitas nem esse é real,
sou mais forte que tu e comigo ninguém se meta
tu és apenas areia que vive na minha ampulheta.."
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