Quando se fala de imortalidade dos seres vivos, num plano material, parece algo impossível de alcançar e muito desejado por nós humanos.
A grande utopia humana.
A imortalidade sempre foi algo associada ao divino. Imortais só os deuses.
O mais perto da imortalidade que os seres humanos conseguem é através das suas criações, dizemos fluentemente que quem faz algo grandioso se torna imortal, de uma maneira geral será lembrado e admirado por muitos séculos, milénios, mas sejamos francos, não será lembrado para toda a eternidade.
Basta perguntar a um grupo de pessoas que tem mais acesso ao conhecimento, os universitários, que o povo em geral:
"Quem descobriu a lei dos corpos?"
"Quem foi o génio por detrás do movimento uniformemente acelerado?"
"Ou por detrás do principio da inércia?"
Que neste grupo de exploradores do conhecimento poucos diriam:
"Galileu"
É verdade que não estava completamente certo mas é nas suas descobertas que assenta grande parte da física moderna.
E ele morreu em 1642 (fui ver a wikipédia), ou seja num passado próximo.
Se eu perguntar quem inventou a roda então acho que ninguém acerta, nem eu, acho que nem se sabe, O que prova que, por muito grandioso sejam os feitos, não se fica imortal, apenas se prevalece mais tempo longe do esquecimento.
Mas, este animal é aquilo mais perto de "Deus" que pode existir, ele alcançou a imortalidade, controla o seu ciclo de maturidade infinitamente através de um processo de transdiferenciação, conseguindo que um tipo de células se transforme noutro, ou seja, quando atinge a maturidade sexual rejuvenesce até à "infância".
Agora imaginem que se existe uma entidade divina, terá de ser imortal como de resto é um "clichê" em inúmeras culturas. Então imaginem que essa entidade divina criou um seres à sua imagem, como de resto parece acontecer em inúmeras religiões.
Esses seres à imagem de "Deus" seriam os "Turritopsis Nutricula", nome pelo qual nós os conhecemos.
Talvez Deus se parece com uma Alforreca...
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