"Motiva-te... a Atitude é tudo!"
domingo, 25 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Prenda de Natal...
Está ai para alegrar o nosso natal, trabalho de Chullage com Download na Optimus Discos... Façam Download, está grande trabalho, cheio de mensagem e intervenção e para mostrar que a iniciativa Optimus Discos deve continuar porque é muito positiva...
DOWNLOAD
Numa altura em que é preciso consciência da realidade...
eles vêm a Portugal, mesmo que não vendam muito pelos diversos motivos, ou que até sejam desconhecidos pela maior partes das pessoas, pelos mesmos diversos motivos...
Sempre os considerei uns "Dealema da América", embora tenham diverenças consideraveis
Sempre os considerei uns "Dealema da América", embora tenham diverenças consideraveis
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Primeiro Natal da ditadura moderna...
Embora não fosse nascido na altura sempre me rejubilei com o 25 de Abril, a nossa revolução dos cravos, o nosso grito da liberdade,das únicas revoluções mundiais onde não foi derramado sangue. Prestes a chegar ao dia 25 de Dezembro, penso a nossa situação actual.
Bairros sociais começam a ser demolidos para dar lugar a condomínios de luxo, taxa do sistema nacional de saúde sobe com o argumento que as urgências devem ser usadas apenas uma ou duas vezes por ano, os níveis de stress sobem na população, chega a precariedade e a incerteza que rouba ao português o direito de fazer planos futuros.
Ensino universitário está de tanga, empregabilidade escassa, diploma não vale sem a cunha e a cunha não vale nada se muitas vezes não se baixar a cueca. Jovens são obrigados a abdicar de ideais e da opinião para alcançarem um emprego, embora precário que lhes dê uma estabilidade de meio ano. Inconscientemente este acto de nos "normalizamos" para alcançar algo que é nosso por direito está a controlar o ímpeto normal na juventude.
Nações poderosas de Europa comandam a seu belo prazer, duas mãos cheias de nações democráticas de soberania absoluta. Cortam-se subsidios, aumenta-se o horário de trabalho e o despedimento torna-se cada vez mais fácil, tornando o Português outrora povo de alegria e hospitalidade contagiante, um povo deprimido e frio. Apesar de todos os sacrificios o primeiro ministro avisa que o ano que se segue será um ano de ainda mais sacrifícios, será possivel??
Aconselha a população da faixa etária dos 40 a não confiarem no sistema de pensões, que brevemente ficará reduzido a metade dando como solução investimentos bancários e poupanças,será possivel haver poupança sem dinheiro?
Primeiro-ministro aconselha a emigração como solução, alegando que os Portugueses sempre deixaram boas marcas no estrangeiro, esquecendo-se das marcas que ficam, das lágrimas, das saudades, da perda de identidade e da ideia de exclusão de um País que é nosso.
As greves surgem mas perdem força enquanto vão ganhando força as cargas policiais. Existe o medo do despedimento que vai silenciando a população.
Pouco a pouco, com a população stressada na corrida atrás do Euro, o medo, a precariedade, o abandono de ideais, o abandono do poder de contestação e de luta, a formatação dos jovens estamos a caminhar a passos silenciosos para um novo estado ditatorial e o mal disto é que ninguém se está a aperceber. Quando ganharmos real consciência será mau sinal, será sinal que é tarde demais e que já estamos presos a este novo regime... Sejam Bem-vindos à nova ditadura!!
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Duas Floribellas? Sabias disto oh Djaló?
A industria musical voltada ás massas e à música comercial até se dá ao trabalho de criar a mesma personagem, com as mesmas músicas em vários países? Quem é então a Hannah Montana Portuguesa?
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
No regresso à cidade da neve...
...descobri que pelos andaimes que lá estavam que a UBI tinha trabalho para mim (e provavelmente eu juntava mais uns 3 e faziamos a obra mais do que o preço que está afixado por lá, digo eu...)
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Rap VS Poesia
O titulo pode parecer estranho visto o RAP ser Ritmo, Amor e Poesia, mas sempre defendi que muitos Mc´s hoje em dia escrevem poesias que têm nível para daqui a uns anos serem estudadas nas escolas, como grande parte dos Poetas Intemporais. Muita Gente não se acredita, por isso aqui deixo uma amostra de ambos e tirem as vossas conclusões...
Osiris- Amor
"Ando confuso, compus versos que não senti,
A minha vida sou eu versus o mundo mas um eu não senti,
Ou nem sei bem se se trata disso,
Trato do quê? Devia-me tratar mesmo, tratem de mo dizer,
Eu vou escrever até passar a entender o que te move,
Não sei se hei-de amar, porque só amo o que não posso,
Se p'ra ti te dá gozo, eu trato de me censurar,
Tu só me vais desejar no dia em que eu te deixar,"
Mundo-Obsessão
"Um par de dias sem ti é o desespero total
tenho uma estranha obsessão pelo teu lado intelectual
Quando te vejo na mão de outros fico fora de mim
Penso agora é que é,
desta vez vai ser o fim
mas não consigo
podes até me chamar doêntio
esperei por ti dias a fio à chuva e ao frio
cruzei-me contigo,
falaste me ao ouvido,
mas não me falaste das saudades que não tinhas sentido
eu devia ter percebido,
és uma mulher interessante
os homens fazem fila quando cruzas extravagante
eu não tinha meios para te dar a vida que merecias
arranjei um trabalho mas quando chegava tu saias..."
Fernando Pessoa- Tenho tanto sentimento
"Tenho tanto sentimento
Que é frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar. "
Florbela Espanca- Os meus Versos
"Rasga esses versos que eu te fiz, amor!
Deita-os ao nada, ao pó, ao esquecimento,
Que a cinza os cubra, que os arraste o vento,
Que a tempestade os leve aonde for!
Rasga-os na mente, se os souberes de cor,
Que volte ao nada o nada de um momento!
Julguei-me grande pelo sentimento,
E pelo orgulho ainda sou maior!...
Tanto verso já disse o que eu sonhei!
Tantos penaram já o que eu penei!
Asas que passam, todo o mundo as sente...
Rasgas os meus versos... Pobre endoidecida!
Como se um grande amor cá nesta vida
Não fosse o mesmo amor de toda a gente!... "
Poderia colocar aqui várias letras de Hip-Hop, se calhar nem coloquei as mais fortes em termos rimaticos mas eram as que significam mais para mim... Será injusto dizer que a poesia destes "poetas de rua" (osiris e mundo) não está ao acesso de um estudo mais a fundo nas escolas num futuro?
domingo, 11 de dezembro de 2011
Lembranças do passado...
Dei ontem por mim a pensar, durante a melhor festa de Hip-Hop de muitas a que já fui. Pensei "Fdx, isto faz-me mesmo bem". Lembrei os tempos passados, onde nós definimos traços da nossa personalidade e nos inserimos numa das muitas "tribos".
Podia como muitos usar e abusar do preto e seguir com atenção guitarradas do metal, ou como muitos tornar-me amante de música comercial, poderia também invocar o sol a terra e a água e ser um fiel seguidor da cultura trance, mas não... Na altura preferi vestir umas calças 3 numeros acima do meu, com uma camisola larga de capucho e umas sapatilhas que dava para meter dois pés em cada uma (era o que os meus idolos usavam). Numa altura que o Hip-Hop era desconhecido de grande parte da minha geração, tornando-me um ser meio estranho na altura. Ouvia Mind da gap, Dealema, Matozoo entre outros, tentando absorver bem a sua mensagem e crescer.
O acesso á net não era banal como hoje e arranjar sons era complicado, ou se comprava o CD original ou arranjava-se uma alma caridosa que grava-se esses sons em K7 que devorava vezes sem conta no meu Walkman. 10 anos passaram, o puto deixou as calcas no armario, passou a comprar sapatilhas do seu numero mas o "Bichinho" continua o mesmo, a vontade de ver e conhecer, ouvir e perceber, escutar e devorar continua a mesma. Obrigado ao destino, por me ter feito um "Hip-Hopeano", das escolhas mais felizes e acertadas que fiz na vida...
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